Tuesday, July 19, 2016



Vieux Farka Touré (Mali)

Parque Ribeirinho - Amarante | 16 de julho 2016 | 22:30H


“O guitarrista do Mali, Vieux Farka Touré, que já atuou em Portugal por diversas vezes, a última das quais no “Mimo Festival em Amarante, em 16 de julho deste ano (2016), é filho do lendário Ali Farka Touré, um dos nomes mais conceituados da World Music.
Cedo se percebeu que Vieux Farka Touré herdara do pai o talento necessário para continuar a empreender a ponte geracional entre os blues americanos e africanos, iniciada pelo progenitor. Transportando a sua terra natal entre as cordas da guitarra, Vieux rapidamente se tornou no novo embaixador de uma cultura musical única, onde as sonoridades da África Ocidental parecem fundir-se com a herança do rock, do reggae, do dub e do funk.
Até à data, o “Hendrix do Sahara” (como é conhecido na imprensa americana) ou o “novo herói africano da guitarra” (como foi considerado pelo jornal britânico The Guardian) editou, sem contar com as remixes e discos ao vivo, cinco registos: “Vieux Farka Touré” (2007), “Fondo” (2009), “The Secret” (2011), “Mon Pays” (2013) e “Touristes” (com Julia Easterlin) (2015). Em todos eles, existem belíssimas paisagens multiculturais, que fundem elementos de rock, do blues e da música latina com as genuínas influências do Mali.”


Desta vez, não foi possível tirar a habitual foto com o músico. Arrogância saloia de Vieux e/ou incompetência da organização? Em qualquer dos casos, houve uma gritante falta de consideração pelo público interessado no contacto com Vieux, nomeadamente por nós, que comprámos os seus discos, percorremos 200 km para assistir ao concerto e promovemos a sua música e o festival. A organização do evento recusou-nos um brevíssimo contacto com Vieux, justificando que o mesmo alegara cansaço (apesar de o vermos deambular airosamente pela área reservada…). No entanto, ao mesmo tempo que nos vedavam a entrada no recinto, elementos da organização tiveram o desplante de, à nossa frente, tomarem atitudes discriminatórias, permitindo a entrada de “amigos” sem quaisquer credenciações, para privarem com o músico (conversa, autógrafos, fotografias…). Que pobreza de espírito! Faltou “mimo”! Ficámos todos a perder…

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