A cantora americano/mexicana Lhasa de Sela morreu em sua casa, em Montreal, pouco depois da meia-noite do primeiro dia de 2010. Depois de 21 meses a lutar contra um cancro da mama, conforme comunicado publicado na sua página da Internet, a cantora nómada morreu aos 37 anos, deixando 3 álbuns editados e mais de um milhão de cópias vendidas em todo o mundo.
Filha de um escritor mexicano e de uma fotógrafa e antiga actriz americana, Lhasa de Sela nasceu a 27 de Setembro de 1973, em Big Indian, Nova Iorque, Estados Unidos. Passou grande parte da sua adolescência a viajar numa carrinha com os seus pais e com duas irmãs, pela costa norte-americana e fronteira com o México, onde passa a residir.
Aos 25 anos Lhasa mudou-se para o Canadá, onde conheceu o guitarrista Yves Desrosiers, com o qual escreveu os temas que iriam compor o seu primeiro registo de originais, “La Llorona”, pleno de sentimento e sensualidade.
Seis anos mais tarde, a cantautora apátrida edita “The Living Road”, optando por diversificar o som e os instrumentos utilizados, cantar em espanhol, inglês e francês e afastar-se das sonoridades do primeiro registo, numa possível alusão à sua adolescência de constante itinerância.
Em 2009, Lhasa de Sela regressa com um registo simplesmente intitulado “Lhasa”, em que a sua voz comovente e bela percorre doze temas cheios de intensidade dramática, vislumbrando um México distante e etéreo construído por sentimentos de amor, desespero e melancolia profunda.
A cantora nómada viria a realizar duas tournées em Portugal, com passagem por Lisboa, Famalicão, Coimbra, Aveiro e Porto, onde evidenciou uma grande sensibilidade, beleza e maturidade. Lhasa de Sela ainda chegou a apresentar ao vivo o seu último álbum, antes de ter de cancelar todos os concertos, para não prejudicar os tratamentos a que estava a submeter-se.
Até sempre, Lhasa! Jamais esquecerei a noite mágica de 8 de Julho de 2004, no Teatro Académico de Gil Vicente, em Coimbra. Até sempre!
Filha de um escritor mexicano e de uma fotógrafa e antiga actriz americana, Lhasa de Sela nasceu a 27 de Setembro de 1973, em Big Indian, Nova Iorque, Estados Unidos. Passou grande parte da sua adolescência a viajar numa carrinha com os seus pais e com duas irmãs, pela costa norte-americana e fronteira com o México, onde passa a residir.
Aos 25 anos Lhasa mudou-se para o Canadá, onde conheceu o guitarrista Yves Desrosiers, com o qual escreveu os temas que iriam compor o seu primeiro registo de originais, “La Llorona”, pleno de sentimento e sensualidade.
Seis anos mais tarde, a cantautora apátrida edita “The Living Road”, optando por diversificar o som e os instrumentos utilizados, cantar em espanhol, inglês e francês e afastar-se das sonoridades do primeiro registo, numa possível alusão à sua adolescência de constante itinerância.
Em 2009, Lhasa de Sela regressa com um registo simplesmente intitulado “Lhasa”, em que a sua voz comovente e bela percorre doze temas cheios de intensidade dramática, vislumbrando um México distante e etéreo construído por sentimentos de amor, desespero e melancolia profunda.
A cantora nómada viria a realizar duas tournées em Portugal, com passagem por Lisboa, Famalicão, Coimbra, Aveiro e Porto, onde evidenciou uma grande sensibilidade, beleza e maturidade. Lhasa de Sela ainda chegou a apresentar ao vivo o seu último álbum, antes de ter de cancelar todos os concertos, para não prejudicar os tratamentos a que estava a submeter-se.
Até sempre, Lhasa! Jamais esquecerei a noite mágica de 8 de Julho de 2004, no Teatro Académico de Gil Vicente, em Coimbra. Até sempre!
1 comment:
:-(
2010 começa muito mal. Notícia bem triste, essa (em conjunto com a do falecimento do também grande Vic Chesnutt).
R.I.P. ambos.
Jorge Henriques
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