Monday, December 8, 2008
Alpha
“Discos que são tão belos à vista como à audição!”
Eis como as criações da etiqueta Alpha foram saudadas pela imprensa em 1999, quando surgiu. Enquanto a tendência geral da produção discográfica vai no sentido da normalização e da banalização da música gravada, a Alpha empenhou-se, desde logo, no sentido de criar cada registo como um objecto de arte único.
Os discos da Alpha são representativos das diferentes formas de expressão artística dos séculos passados. No entanto, não são apenas música, mas um prazer estético para os sentidos e para a mente. É preocupação dos editores da Alpha entender como a música foi concebida, como se transmitiu e se transformou de um país e de um criador para outro, mas também de aprofundar as suas relações com a literatura, a poesia, o teatro e a pintura, através de textos escritos, eruditos mas acessíveis, por especialistas em história da arte.
A etiqueta Alpha orgulha-se de desempenhar um papel decisivo na liderança da definição de uma nova "geografia" musical e de explorar, em benefício de uma audiência crescente, territórios artísticos até então desconhecidos. O século XVIII, por exemplo, apresentou-se-lhe realmente como um novo mundo a explorar. Graças à sua acção, a partir de agora, Bellerofonte Castaldi, Domenico Belli, Stefano Landi, Pierre Guédron ou Philipp Heinrich Erlebach deixaram de ser meros nomes da enciclopédia da música. Graças às gravações da Alpha, sabemos agora que as obras destes compositores, há muito esquecidas pelas editoras de música antiga, merecem o nosso interesse e contêm um manancial de insuspeitas emoções.
Por outro lado, e talvez o mais importante, a Alpha tem-se esforçado, desde o seu início, em ser um dos principais divulgadores de novos talentos musicais. As suas escolhas, por vezes audaciosas, outras vezes arriscadas, obedecem a uma regra básica: a procura da excelência musical. É, provavelmente, graças a estas severas e permanentes exigências que a Alpha teve o privilégio de ser eleita pela imprensa internacional, com apenas alguns anos de existência, "A Etiqueta Clássica do ano 2005".
Alguns dos discos mais fascinantes da Alpha, na opinião de “Os cantos do mundo”:
Le Poème Harmonique/ Vincent Dumestre – Pergolesi: Stabat Mater (2000)
Le Poème Harmonique/ Vincent Dumestre - Aux Marches du Palais: Romances & complaintes de la France d'autrefois (2001)
L' Arpeggiata/ Christina Pluhar - La Tarantella: Antidotum Tarantulae (2002)
Diabolus in Musica/ Antoine Guerber - Honi Soit Qui Mal Y Pense! Polyphonies des chapelles royales anglaises (2002)
Marco Beasley/ Accordone - La Bella Noeva (2003)
Joël Grare – Follow (2003)
Antequera/ Johannette Zomer - Cantigas de Santa Maria: Eno nome de Maria (2003)
Henri Agnel - Istanpitta: Danses florentines du Trecento (2003)
Meirav Ben David-Harel/ Yaïr Harel/ Nima Ben David/ Michèle Claude - Yedid Nefesh: Amant de mon âme (2004)
L' Ensemble Aromates/ Michèle Claude - Jardin de Myrtes: Mélodies andalouses du Moyen-Orient (2005)
Les Fin' Amoureuses - Marions les Roses: Chansons & psaumes de la France à l'Empire Ottoman (2005)
Diabolus in Musica/Antoine Guerber - La Doce Acordance: Chansons de Trouvères (XIIe & XIIIe siècles) (2005)
Beatus/ Jean-Paul Rigaud – Trobar: Chansons d'amour, de la Vierge à la Dame (2006)
L' Ensemble Aromates/ Michèle Claude - Rayon de Lune, Musique des Ommeyades (2007)
Mais informações em: http://www.fugalibera.com/
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